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20/09/2019 00:00

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Pesquisa Artesp revela que uso do cinto de segurança salta de 46% para 73% entre os passageiros do banco traseiro

São Paulo, 19 de novembro de 2019. O índice de uso do cinto de segurança entre motoristas e passageiros aumentou na malha rodoviária paulista sob concessão após cinco anos de intensas campanhas e ações educativas da ARTESP (Agência de Transporte do Estado de São Paulo) e das 20 concessionárias que integram o Programa de Concessões Rodoviárias. No final de 2014, levantamento da Agência apurou que mais da metade dos ocupantes do banco traseiro não utilizavam cinto de segurança. Na época, a adesão era de apenas 46% das pessoas. Já em relação ao uso do equipamento entre motoristas e passageiros do banco dianteiro era de 89% e 84%, respectivamente. Em agosto de 2019, a pesquisa foi refeita e a atualização dos dados apurou que houve significativo aumento do uso do equipamento: 94% dos motoristas, 91% dos passageiros do banco dianteiro e 73% dos ocupantes do banco traseiro estavam usando corretamente o cinto no momento da abordagem dos pesquisadores. A Pesquisa abrange veículos de passeio e caminhões. Esse novo levantamento integra as mais de mil ações promovidas ou apoiadas pelo Governo do Estado na Semana Nacional do Trânsito. 

Confira abaixo, a evolução dos índices de motoristas e passageiros com cinto de segurança nas oito pesquisas já realizadas pela Artesp:

“Avaliamos os resultados da primeira pesquisa e vimos a necessidade de intensificar as campanhas educativas, principalmente em relação ao cinto de segurança no banco de trás onde poucas pessoas viajavam com o equipamento”, comenta Viviane Riveli, Coordenadora de Segurança Viária da ARTESP.

Desde a primeira pesquisa, a ARTESP vem trabalhando permanentemente o tema do cinto de segurança em suas campanhas e em materiais educativos que são distribuídos nas rodovias paulistas, em escolas, universidades e em municípios parceiros. 

Como principal ação de conscientização, a ARTESP desenvolveu, em 2015, um “simulador de impacto”, equipamento interativo que reproduz o efeito de uma batida de carro e reforça a percepção sobre a importância da utilização do cinto. O Simulador de Impacto da ARTESP já percorreu 109 municípios paulistas e foi testado por 45 mil pessoas, que passaram pela experiência e receberam informações sobre os riscos de trafegar sem o cinto de segurança. 

Além disso, a Artesp realizou uma campanha publicitária pautada pelas desculpas dadas pelas pessoas para não utilizar o cinto como “a gente vai só até a cidade aqui do lado” ou “qualquer coisa o banco da frente protege”, o que é um grave erro já que, em caso de acidente, o passageiro do banco traseiro sem cinto é arremessado sobre o ocupante do banco à frente, provocando ferimentos em ambos. “As pessoas têm uma falsa sensação de segurança de que o banco da frente protege o passageiro em caso de impacto. Também têm a percepção de que no banco traseiro não serão multadas pela dificuldade de fiscalização. Com isso, se arriscam muito, principalmente nas rodovias, onde a velocidade autorizada pode chegar a 120 km/h”, avalia Viviane. 

Dados regionais. Embora o uso do cinto de segurança venha aumentando desde o início das campanhas educativas, algumas regiões do Estado ainda registram baixa adesão ao equipamento. É o caso da Região de Franca onde 48% dos ocupantes do banco traseiro ainda dispensam o uso do cinto em viagens pelas rodovias sob concessão. As regiões com os índices de uso mais altos entre os passageiros do banco traseiros são Barretos, Itapeva e São José dos Campos com adesões de 87%, 83% e 80%, respectivamente. Nos trechos de rodovias próximas à capital paulista o índice de uso do cinto no banco de trás é de 71%.

Confira abaixo o quadro que mostra a evolução do uso do cinto de segurança, da primeira para a última pesquisa, nas regiões do Estado atendidas por trechos de rodovias sob concessão. 

Semana Nacional do Trânsito. O Governo de São Paulo, por meio do programa Respeito à Vida, promove e apoia mais de mil iniciativas em todo o Estado durante a Semana Nacional do Trânsito. A mobilização inclui ações de fiscalização e educação com foco na condução responsável e na cidadania em ruas e estradas.

Em outra frente, municípios desenvolvem projetos viabilizados por meio de convênios com o Governo do Estado para evitar acidentes e fatalidades. São R$ 200 milhões em recursos provenientes de multas aplicadas pelo Detran SP que já financiam mais de 8.500 intervenções de engenharia e ações de fiscalização e educação para o trânsito.



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